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Cinebiografia “Michael” é adiada para 2026 e pode ser dividida em duas partes
Por Enrique Brazil
Publicado em 24/07/2025 11:37
Novidades

Cinebiografia “Michael” é adiada para 2026 e pode ser dividida em duas partes
Filme promete ser o musical mais ambicioso do século, com Jaafar Jackson no papel do Rei do Pop

A aguardada cinebiografia de Michael Jackson, dirigida por Antoine Fuqua, teve sua estreia global adiada para 24 de abril de 2026. Inicialmente programado para outubro de 2025, o filme — intitulado apenas Michael — está sendo distribuído pela Lionsgate nos Estados Unidos e pela Universal Pictures no mercado internacional.

O motivo do adiamento está ligado à complexidade da produção. Após o encerramento das filmagens principais, o projeto entrou em uma longa fase de pós-produção, que inclui refilmagens, cortes adicionais e ajustes legais. Os estúdios cogitam, inclusive, lançar o longa em duas partes, já que a versão original ultrapassa três horas e meia de duração.

Com direção de Fuqua (Dia de Treinamento, Emancipation) e produção de Graham King (Bohemian Rhapsody), o filme cobre a vida de Michael desde a infância até sua consagração como ícone global. O roteiro é assinado por John Logan (Gladiador, O Aviador). No papel principal, está Jaafar Jackson, sobrinho do cantor, que faz sua estreia como ator. Colman Domingo interpreta Joe Jackson e Nia Long vive Katherine Jackson.

Por que o filme foi adiado?

Segundo fontes da indústria, o corte original ficou mais extenso do que o planejado, exigindo regravações especialmente no terceiro ato — focado em episódios polêmicos da vida do artista. Parte dessas mudanças também envolvem preocupações legais, dada a natureza sensível de algumas passagens.

As filmagens adicionais aconteceram ao longo de 22 dias em 2025, com locações em Indiana, no rancho Neverland e em Santa Bárbara. O orçamento já ultrapassa US$ 155 milhões, tornando Michael uma das cinebiografias musicais mais caras da história do cinema.

O que esperar de Michael?

A proposta é retratar não só os grandes feitos e sucessos de Michael, mas também suas controvérsias, com uma abordagem equilibrada, humanizada e respeitosa. A trilha sonora reunirá mais de 30 hits originais e o roteiro contempla desde os tempos com os Jackson 5 até os momentos mais emblemáticos da carreira solo.

Depoimentos de bastidores e imagens vazadas já chamam atenção para a semelhança física e gestual entre Jaafar e seu tio. A preparação envolveu coreógrafos e profissionais que trabalharam diretamente com o próprio Michael Jackson, garantindo autenticidade às performances.

Um projeto de escala inédita

Mais do que uma simples cinebiografia, Michael se posiciona como um marco na evolução do gênero musical. O sucesso recente de filmes como Bohemian Rhapsody (Queen), Rocketman (Elton John), Elvis e Maestro abriu caminho para produções mais ousadas e tecnicamente sofisticadas. Agora, com o crescimento das plataformas de streaming e a concorrência com o cinema tradicional, o público exige experiências cinematográficas mais imersivas e emocionalmente impactantes.

Michael se propõe a atender — e ultrapassar — essas expectativas. Com direção de arte detalhada, reconstrução histórica, narrativa envolvente e nível técnico de blockbuster, o filme busca dialogar tanto com fãs de longa data quanto com novas gerações, muitas das quais conheceram o artista mais pela internet do que por sua obra original.

Mais do que contar a história de uma lenda, o longa quer redefinir os padrões da cinebiografia musical. Se alcançar o que promete, Michael não será apenas uma homenagem — será um divisor de águas na forma como o audiovisual celebra e eterniza os grandes nomes da música.

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