SALDO DE EMPREGOS NO RS EM 2025 JÁ SUPERA TODO O ANO DE 2024 EM 23%

Por Enrique Brazil

Publicado em 28/11/2025 08:41

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O Rio Grande do Sul acumulou 77.953 novas vagas com carteira assinada entre janeiro e outubro de 2025. No período, foram registradas 1.411.267 admissões e 1.333.314 desligamentos. O resultado já ultrapassa todo o desempenho de 2024, quando o Estado encerrou o ano com 63.497 postos formais — um avanço de 22,8%.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quinta-feira (27).

No ranking nacional, o RS aparece na sétima posição entre os Estados com maior saldo positivo no ano, atrás de São Paulo (502,7 mil), Minas Gerais (159,6 mil), Paraná (129,4 mil), Bahia (104,3 mil), Rio de Janeiro (104,2 mil) e Santa Catarina (101,1 mil).

Já a Região Sul ficou em terceiro lugar na geração de empregos formais no país, somando 308.368 vagas. A liderança é da Região Sudeste, com 789.028 novos postos, seguida pelo Nordeste, com 369.596.

Para o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, o avanço dos indicadores reflete as políticas implementadas pelo governo Leite para incentivar a empregabilidade. “A política de promoção da qualificação profissional, com cursos e capacitações, tem mostrado sua eficiência e contribuído diretamente para o crescimento dos níveis de emprego”, afirma.

Resultado de outubro

No mês de outubro, o Estado registrou saldo negativo de 256 vagas, com 131.669 contratações e 131.925 desligamentos. O resultado foi puxado pelo desempenho da indústria, que encerrou 5.697 postos formais no período.

Segundo Sossella, a retração tem relação com as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. “Com a sinalização de acordos para o fim da aplicação dessas taxas em diversos setores, temos confiança de que os índices de geração de emprego na indústria voltarão a ser positivos”, explica.

Entre os setores, serviços liderou a criação de vagas no mês, com 2.505 novos postos. Em seguida vieram comércio (1.618) e agropecuária (1.582). A construção, por outro lado, registrou saldo negativo de 264 empregos.