O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, avançou para 0,20% em novembro, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação a outubro.
No acumulado de 2024, o indicador registra aumento de 4,15%. Já nos últimos 12 meses, a taxa chegou a 4,50%, abaixo dos 4,94% observados no período imediatamente anterior. Em novembro de 2024, o índice havia sido de 0,62%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo IBGE.
Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, sete registraram alta no mês. O maior avanço veio de despesas pessoais (0,85%), que também apresentou o maior impacto positivo no resultado geral (0,09 ponto percentual). Na sequência aparecem saúde e cuidados pessoais (0,29%) e transportes (0,22%), ambos contribuindo com 0,04 ponto percentual cada.
As demais variações oscilaram entre a queda de 0,20% em artigos de residência e a alta de 0,19% em vestuário.
No grupo despesas pessoais, destacaram-se os aumentos em hospedagem (4,18%) e pacote turístico (3,90%), responsáveis por impactos de 0,03 e 0,02 ponto percentual, respectivamente.
Em saúde e cuidados pessoais, o principal impulso veio dos planos de saúde, que avançaram 0,50% e adicionaram 0,02 ponto percentual ao índice. Já em transportes, a maior influência foi das passagens aéreas, que subiram 11,87% e registraram o maior impacto individual de novembro (0,08 ponto percentual).
Após cinco meses de queda, o grupo alimentação e bebidas voltou a subir, com variação de 0,09%. Entre os itens com maior aumento estão a batata-inglesa (11,47%), o óleo de soja (4,29%) e as carnes (0,68%).
O grupo habitação desacelerou de 0,16% para 0,09%, influenciado principalmente pela menor queda da energia elétrica residencial, que passou de -1,09% para -0,38%.
